segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

05/12/2011

Comissão da Verdade no RN será instalada hoje durante entrega do Prêmio Estadual de Direitos Humanos

Nesta segunda-feira(5) irá acontecer mais uma edição do Prêmio Estadual de Direitos Humanos “Emmanuel Bezerra dos Santos” e do Prêmio Jornalístico de Direitos Humanos.

Evento irá ocorrer no auditório Robinson Faria, na Assembléia Legislativa, a partir das 14 horas.

Este ano o XVIII Prêmio Estadual de Direitos Humanos será entregue aos professores da Campanha de ‘Pé no Chão Também se Aprende a Ler’, uma experiência vitoriosa de educação popular realizada na administração do prefeito Djalma Maranhão.  

Já o XV Prêmio Jornalístico de Direitos Humanos será entregue, in memoriam,  ao jornalista e ativista político Luiz Ignácio Maranhão Filho, militante que sempre teve comprometido com a defesa da liberdade de expressão e pela luta por democracia e justiça. 

Durante a solenidade de entrega dos Prêmios será lançado o Comitê Estadual pela Verdade, Memória e Justiça do RN. 

Estará presente Gilney Viana, coordenador do Projeto Memória e Verdade do Ministério dos Direitos Humanos. 

O Prêmio Estadual de Direitos Humanos foi criado em 1994, em homenagem ao militante e ex-desaparecido político Emmanuel Bezerra dos Santos. 

Tem o objetivo de agraciar aquelas pessoas ou entidades comprometidas com os direitos humanos, as liberdades democráticas e a defesa da vida. 

Já o Prêmio Jornalístico de Direitos Humanos foi criado em 1997, com o intuito de homenagear os jornalistas identificados com a causa e a promoção dos direitos humanos e da cidadania. 

Comissão da Verdade

A lei que cria a Comissão da Verdade foi sancionada recentemente pela presidenta Dilma Rousseff.

Lei foi criada para esclarecer crimes e abusos contra direitos humanos cometidos no país entre 1946 e 1988, período que engloba o regime militar (1964-1985).

A Comissão, cuja criação foi proposta em 2009, terá um prazo de dois anos para investigar as violações de direitos humanos ocorridas no período. 

Ela é criada no Brasil anos após outros países latino-americanos que viveram sob regimes militares instalarem comissões semelhantes.

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