domingo, 16 de outubro de 2011

FIM DA GREVE BANCÁRIA.

Bancários fecham acordo com instituições financeiras e devem voltar ao trabalho na próxima terça-feira


No segundo dia de negociações, os bancários e as principais instituições financeiras conseguiram chegar a um acordo de reajuste salarial de 9% para pôr fim à greve, que já dura 18 dias.

Agora, os bancários vão levar a proposta para as assembleias na segunda-feira(17), com a possibilidade de voltar ao trabalho já na terça-feira(18).

Ambos os lados cederam, mas os bancários conseguiram garantir reajuste salarial de mais de 1% acima da inflação, diferentemente dos trabalhadores dos Correios, que terminaram a greve, por ordem da Justiça, quase sem aumento real.

Será o oitavo ano em que os bancários terão aumento real. Inicialmente, eles pediam ganho real de 5%, índice que os bancos consideraram "impraticável".

Se for aprovado, o aumento vale a partir de setembro. O piso para os bancários que exercem função de caixa passa para R$ 1.900, no caso de jornadas de seis horas. Para a função de escriturário, o piso passa para R$ 1.400.

O acordo prevê aumento da PPR (Participação dos Lucros e Resultados) adicional de R$ 1.100 para R$ 1.400 e do teto da parcela adicional de R$ 2.400 para R$ 2.800.

"Foi um processo de negociação bastante longo, mas que finalmente levou a um acordo construído na mesa de negociação", disse o diretor de Relações do Trabalho da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), Magnus Apostólico.

De qualquer forma, a greve continua pelo menos até a segunda, atingindo o 21º dia de paralisação. A greve deste ano já é a maior desde 2004, quando durou 30 dias.

Neste ano, a greve teve forte adesão nos centros administrativos. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo (CUT), a greve parou pelo menos 35 mil dos 170 mil bancários da região.

Fonte: Folha de S.Paulo

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