O ministro da Previdência Social e
senador licenciado, Garibaldi Alves Filho (PMDB), afirmou que não almeja
concorrer a mandatos eletivos. "Não tenho mais ambições imediatas de
disputar cargos", garantiu. O nome de Garibaldi estava cogitado para
concorrer à sucessão de Rosalba Ciarlini nas eleições de 2014 e esse
anúncio pode alterar os planos do partido, que, no Rio Grande do Norte, é
presidido pelo deputado Henrique Eduardo Alves. Ontem, durante sessão
da Câmara Municipal de Natal em homenagem ao 47 anos do PMDB, o deputado
preferiu não fazer comentários sobre o próximo pleito. "Falar do
processo agora é como criar intrigas", afirmou.
A intenção de Garibaldi foi declarara
durante a sessão solene na Câmara. Garibaldi justificou sua decisão com
base na vida política. "Me sinto muito realizado em ver a minha
trajetória, a do partido, seu fortalecimento em todo o país e o fato de
Henrique e eu já termos alcançado essas posições na vida politica
nacional". O ministro disse que pretende ver as conquistas do partido
através de novos nomes. "Já estou realmente me alinhando àqueles que já
prestaram a sua contribuição. É a vez de ver uma nova geração
impulsionando o partido para novas conquistas", pesou. O ministro é
detentor de uma lista considerável de cargos eletivos. Foi deputado
estadual por quatro vezes, prefeito de Natal e governador reeleito.
Atualmente é ministro e o cargo de senador lhe dá garantia de
permanência na vida pública até 2018.
Ao mesmo tempo que fez essas afirmações
Garibaldi deixou claro que não tem intenção de ser candidato e delegou
ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, a
condução do PMDB em 2014. "Henrique é o terceiro homem na linha de
sucessão do comando do Brasil", Garibaldi deixou claro o que pode ser o
plano político do partido para 2014. "O PMDB do RN tem condições de
disputar todos os cargos eletivos que desejar disputar", afirmou. E
continuou declarando que o tom de nostálgico do discurso ficava com ele,
enquanto Henrique se encarregaria de falar pelo futuro do estado. "Ele
vai falar de números, pelo futuro, por uma infraestrutura que faça
arrancar esse estado da situação em que se encontra. Eu fico ao lado de
quem fez história no PMDB e delego a Henrique os rumos do partido",
afirmou.
Ele destacou também o perfil de lutas e
história e fez questão de destacar a contribuição dada por ele e
Henrique no processo de fortalecimento da agremiação partidária. "Eu e
Henrique, depois da trilha que se abriu e deixando a modéstia de lado,
consolidamos o PMDB no Rio Grande do Norte".
O ministro encerrou a sua fala pedindo
ao filho, o deputado estadual Walter Alves, que continuasse na vida
política. "Mas não é o que as pessoas estão pensando exatamente", disse.
A sessão solene proposta pelo vereador
Felipe Alves (PMDB) contou também com a participação do senador Paulo
Davim (PV), dos deputados estaduais Antônio Jácome (PMN), Hermano Morais
(PMDB) e Walter Alves (PMDB), além de prefeitos, vereadores e
militantes do PMDB de todo estado.Fonte: Tribuna do Norte.
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