Dilma reúne STF, Senado e OAB para discutir proposta de convocação de plebiscito
Pelo segundo dia consecutivo, a
presidenta Dilma Rousseff tem uma série de reuniões hoje (25) com o
objetivo de discutir soluções para encerrar a onda de manifestações no
país. Dilma marcou conversas ao longo do dia com os presidentes da Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coelho, do
Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, e do Senado, Renan
Calheiros (PMDB). Em debate, a proposta de convocação de um plebiscito
para instalar uma Assembleia Constituinte exclusiva para discutir a
reforma política.
A presidenta também tem reuniões
marcadas com representantes de movimentos urbanos, no Palácio do
Planalto. Paralelamente, várias manifestações estão programadas em todo o
país. Nas redes sociais, os líderes dos movimentos organizam
assembleias para a definição de mais protestos. Na Universidade de
Brasília (UnB) há reunião hoje à tarde.
Em Cristalina (GO), moradores da
comunidade Marajó prometem fechar os principais trechos da BR-251, uma
das vias de acesso ao Distrito Federal (DF). Os moradores protestam por
melhores condições de saúde, educação e segurança. Eles também pedem a
emancipação da região.
No Rio de Janeiro, um grupo de
manifestantes mantém o acampamento perto da residência oficial do
governador do estado, Sérgio Cabral. Segundo ele, só deixarão o local
depois de recebidos por Cabral. O grupo reivindica maior transparência
nas contas públicas. Em São Paulo há três atos de protesto na capital –
na zona sul, no Largo do Campo Limpo e no metrô Capão Redondo, assim
como na zona leste.
Ontem (24), durante a reunião com 27
governadores e 26 prefeitos, Dilma detalhou sua proposta para a
convocação de um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a
reforma política. "O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro
que não quer ficar parado", disse a presidenta.
"Junto com a população, podemos resolver
grandes problemas. Não há por que ficarmos inertes, acomodados ou
divididos", acrescentou ela, informando que "o país deixou de ser
governado para um terço da população". O governo vai disponibilizar mais
R$ 50 bilhões para investimentos em obras de mobilidade urbana e a
criação de um Conselho Nacional de Transporte Público, com a
participação da sociedade e que deverá ter versões municipais.Fonte: Jean Carlos.
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