Processo de beatificação e canonização de Odetinha, que morreu no Rio em 1939, será aberto na sexta-feira
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Odete Vidal de Oliveira, a Odetinha
Odetinha nasceu em 1930, em Madureira, zona norte do Rio, e morreu em Botafogo, na zona sul, após 49 dias de enfermidade. Seu pai, o português Augusto Ferreira Cardoso, morreu de tuberculose durante a gravidez de Alice Vidal, também portuguesa, que se casou com outro patrício, o comendador Francisco Rodrigues de Oliveira, dono de frigorífico.
"Como Alice se casou antes de Odetinha nascer, pouco depois da morte do marido, a cerimônia de casamento foi realizada em casa, com licença especial do arcebispo, para não se escandalizar a sociedade", disse padre João. Oliveira a registrou como filha.
Odetinha aprendeu o catecismo na Paróquia da Imaculada da Conceição e fez a primeira comunhão no Colégio São Marcelo, aos 7 anos, quando começou a estudar no Sion, no Cosme Velho. Desde cedo, acompanhava a mãe à missa. Gostava de rezar e, desde os 4 anos, parecia ter "colóquios íntimos" com Jesus.
Odetinha aproveitava o dinheiro e a devoção do pai milionário para ajudar os pobres. "Ela pedia aos empregados que atendessem sempre a quem batesse à porta de sua casa, costumava visitar orfanatos e ajudava a servir a feijoada que a mãe oferecia aos sábados a pessoas carentes", informa padre João. "Amigo de d. Hélder Câmara (então bispo auxiliar do Rio), o comendador socorreu o Banco da Providência, ameaçado de ir à falência, e ajudou várias instituições religiosas", completou.Fonte: O Estadão.
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